terça-feira, 14 de julho de 2009

“O mau uso da Liberdade, é a causa de todos os erros”

Esse texto eu copiei na net, faz muuuito tempo, eu particularmente não acredito nisso, não acredito que ele seja verdadeiro em suas afirmações, mas é bem interessante, nos leva a pensar . . .



A verdade é o sexo, o sexo a verdade

Manifesto Hedonista

Se conseguíssemos imaginar o mal – ou o que nos ensinaram ser o mal – desvinculado de qualquer conotação moral, livre em sua própria magnificência e poder, apartado de todas as camadas de falsos conceitos e maliciosas definições que as metafísicas e as instituições religiosas lhe concederam, um nome – um único nome – surgiria no panteão do pensamento: Sade.

E se pudéssemos sobrepor a esse valor, um outro, e se esse outro valor possuísse, em nossas mentes, os mesmos pré-requisitos que listei acima, então um novo homem e uma nova mulher surgiriam, livres em suas potencialidades, prontos a usufruir o que a natureza lhes concede todos os dias e, ao mesmo tempo, as instituições lhes arrancam. Esse segundo valor, essa segunda força, essa segunda nota musical que, somada à anterior, compõe a sinfonia que flameja no inconsciente de todos, lutando para libertar-se, chama-se sexo.

E se uníssemos esses dois elementos ígneos à personalidade de Sade e ao vigor que suas idéias ainda proclamam, veríamos como o que imaginamos ser liberdade nada mais é do que a concessão que os poderosos nos fazem, em sua mentirosa magnanimidade, a fim de conseguirem que sejamos servos dóceis e submissos, a fim de que trabalhemos para que eles lucrem, a fim de que, canalizando nossas energias para o progresso deles, esqueçamos de buscar o nosso próprio prazer, a nossa própria beleza, a nossa própria felicidade.

Imaginemos um mundo no qual cada ser humano buscasse, sempre em primeiro lugar, apenas o seu prazer. Imaginemos um mundo no qual a primeira lei – poderia ser a única – fosse cada um satisfazer seus próprios anseios, suas próprias necessidades. Imaginemos um mundo onde nosso objetivo fosse fruir e produzir beleza e prazer. O que aconteceria com a ordem vigente? Eu lhes digo: ela ruiria em poucos dias, talvez em poucas horas.

E sabem por quê? Porque a força que garante a ordem desse mundo mesquinho, vingativo e medíocre em que vivemos é, somente, a força de uma única palavra: a palavra não.

Quando nos dizem sim? Quando devemos ser serviçais.

Quando nos apóiam? Quando seguimos as regras.

Quando nos elogiam? Quando agimos como desmemoriados.

Quando nos aprovam? Quando obedecemos.

Quando nos apontam como exemplo? Quando negamos nossos desejos.

Quando batem em nossas costas e nos dizem "muito bem"? Quando somos frígidos, quando somos covardes, quando aceitamos agir como seres assexuados.

As religiões, os Estados e as famílias nos castram e dizemos: amém. Cordeiros é o que somos, nada mais!

Quando diremos sim a nós mesmos? Quando deixaremos que essa chama que vibra em nós na hora da conquista, do assédio, da sedução e da cópula vibre, controle e domine todos os outros momentos de nossas vidas?

O sexo é a verdade, a verdade o sexo. Muitos poucos entenderam, até agora, o que essa frase representa. Pois eu lhes digo: a verdade é tudo. Compreenderam? Ou seja, quando negamos nossas pulsões, quando acorrentamos nossa libido, quando somos tímidos, obedientes e servis, ou seja, quando somos desprezíveis, negamos nossa condição de seres humanos e chafurdamos na mentira que as religiões, os Estados e a família criaram para garantir que um imenso rebanho de idiotas sigam suas regras e sustentem um mundo onde uma pequena minoria usufrui todos os prazeres, enquanto espezinha as cabeças de toda a humanidade.

Busquemos, antes de tudo, o nosso próprio prazer.

Digamos, sempre, sim aos nossos desejos.

Escutemos o que nossos corpos pedem e saíamos às ruas para consegui-lo.

O corpo é o altar da vida. Um altar pagão, onde não deve haver morte, onde não pode existir culpa.

Derrubemos a cruz que os cristãos ergueram no Gólgota para semear a culpa nos corações de toda a humanidade. Quebremos todos os ícones, queimemos todos os códigos, todas as leis, todas as regras.

Há, a partir de hoje, uma única regra: dizer sim – um sim absoluto! – a nós mesmos, aos nossos corpos, aos nossos sonhos, à nossa sede de prazer.

Reconstruamos o mundo a partir de nossa libido e deixemos de ser servos!

Konstantin Gavros

www.sexoverdade.blogspot.com
(blog desativado)



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