sexta-feira, 20 de maio de 2011

O Último Papa

Para propagar os ensinamentos de Jesus Cristo, Nosso Senhor, é incoerente mantermo-nos sob uma fachada obscura que nos nubla o espírito perante os outros. É incoerente espalharmos a nossa palavra como se fosse a Sua , engrandecendo uma doutrina que se quer aberta aos outros, para que, através da fé, Jesus Cristo comungue conosco, verdadeiramente.

Não se compreende que a Santa Madre Igreja tenha lançado sobre si mesma um manto negro de segredo que destoa da alegria inerente aos ensinamentos do Senhor. Pois é também alegria e confraternização, e não a sisudez complacente em nosso rosto, assim que somos consagrados a Ele no compromisso de espalharmos Sua doutrina, empenhados no sacrificio e sofrimento que nutriu em nosso nome. E que seminarista não é arduamente ensinado a carregar nos ombros o peso da humanidade, transformando-se em mais um operário que, não por sua culpa, exulta a imporância do amor pesarosamente, do mesmo modo que lê um texto enfadonho só porque a tal é obrigado?

A solução depende de nós que, no seio da igreja, vimos reverenciando dogmas antigos que, nem eu mesmo serei capaz de atribuir ao Criador. Ao longo dos séculos, muitos homens se sentaram na cadeira de Perdro. O império e o tesouro amealhados ao longo de todo esse tempo são incalculáveis. Atrevo-me a dizer que seremos o estado mais rico do mundo. Como pode isso ser, se nossa obrigação é para com todos os fiéis? Todo esse legado vem sendo gerido como uma grande empresa? Estamos falando do legado de Jesus Cristo a Pedro, o Pescador, e que, posteriormente atravessoua história até chegar a mim?

Reflita-se sobre um conjunto de questões fundamentais, mas aponte-se primeiro o caminho. O único que existe, o de Nosso Senhor Jesus Cristo, Nosso Pai. Quantas dessas questões podem ser respondidas recorrendo ao Pai? Simplesmente ouvindo os Seus ensinamentos e recomendações, pois a todas as perguntas ele respondeu há muito tempo e vem respondendo continuamente? Atrevo-me a dizer que todas as perguntas já obtiveram resposta, mesmo as novas perguntas. Mas na dificuldade dos tempos modernos há uma fórmula que nos guia sempre ao encontro do caminho do bem e do amor, ao caminho Dele, que é nosso desejo trilhar ininterruptamente, e não temos feito, alegando fazê-lo. O que faria Jesus Cristo? Essa questão tão simples responde a todas as nossas perguntas. O que faria Jesus Cristo?

Controle artificial da natalidade? A vida é alegria, e um filho é alegria quando desejado. Para que transformar num fardo aquilo que é uma dádiva divina?

Interrupção voluntária da gravidez? De que serve parir um indesejado se vem para sofrer?

Relações homossexuais? Não julgarás.

Celibato sacerdotal? Não casou Jesus Cristo com uma prostituta?

Sacerdócio feminino? Todos somos iguais aos olhos do Senhor.

É dever da Igreja dedicar-se aos seus fiéis e partilhar com eles a Palavra do Senhor, ajudando aos mais necessitados sem olhar a credo ou raça. Realizar uma aproximação às outras religiões, não julgando seus valores ou crenças, mas coonfraternizando e partilhando sua sabedoria e amor. Não será um sonho dos céus quando um cristão poder rezar ao seu Deus numa Mesquita e o Muçulmano ao seu numa Igreja? Sem censuras ou reprovações? Porque o céu pode e deve começar na terra.

Atribuído ao Papa João Paulo I



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