domingo, 6 de setembro de 2009

"Eu poderia viver recluso em uma casca de noz e me sentir senhor do Universo" W Shakespeare

Eu a procurei, iniciei minha busca aos 14 anos de idade, sentia-me inquieto, faltava-me algo, eu então iniciei a busca, como Trinity fala para Neo, "a pergunta", e ela exige uma resposta, que não se encontra fácil, mas que existe.

Um dia eu encontrei vestígios, e minha busca se tornou mais forte, mais acirrada, até que finalmente eu A encontrei. Para mim foi um momento mágico, inesquecível, a partir daquele momento, Ela começou a descortinar todos os véus que encobrem nossa existência, o mundo começou a mudar, a desvelar-se, e eu fui me fortalecendo, mesmo com todos a minha volta e os problemas cotidianos procurando me cercear, me impedir, minha paixão desenfreada me levou a um relacionamento cada vez mais profundo com Ela.

Infelizmente o mundo está ruindo, se acabando, talvez para um novo começo, pois para se construir o novo, é preciso destruir o velho, mas ver a vida das pessoas deteriorando-se é confuso. A vida tornou-se uma busca por coisas fúteis e sem sentido, sucesso, hoje se fala em ser bom profissional, apega-se ao trabalho, a produção, aos problemas do condomínio, da cidade, da política.

Tudo que vejo, e somente isso me aparece, são estratégias de manipulação, uma minoria de pessoas que se acham seres superiores, diferentes dos demais mortais, simplesmente manipulam a grande massa de expectadores, que cresce todo dia, de maneira vertiginosa, pronta para ser manipulada para o prazer e a satisfação deles. 

Então até mesmo os eruditos, formados, doutorados, mestrados, todos visualizam e buscam se agarrar apenas as folhas da grande árvore, se agarram a folhas, frutos, e galhos , servindo assim para valorizar aqueles que estão por cima da árvore, rindo e manipulando a tudo e a todos, se o mundo vai ruir, não vai agüentar tanta poluição, sucumbirá, - fodam-se todos, nós somos seres supériores, se o mundo ruir, o lugar que sobrar, será nosso, e arranjaremos outro se for o caso, não há limites para nós! Assim pensa e age a casta controladora.

Mas Ela me ensinou: Tem os que se agarram aos frutos, ou aos galhos, ou ainda os que se agarram aos frutos e galhos, mas nunca obtém satisfação, mesmo os que estão por cima da árvore, pois deveriam se agarrar ao que está no centro, a seiva da árvore !

Mal chega a existir uma entre sete estrelas que se voltem para o sabá . . .

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